Resumo para a prova de história – 8º ANO; 3º
Bimestre.
Vale
destacar que quando a família real chegou à colonia brasileira, ele encontrou
cidades sujas, sem estrutura, prédios construídos de uma maneira arcaica, as
ruas infestadas de ratos, etc. Em outras palavras, não havia condições de se
tornar a capital do império português. Com isso, D. João investiu na criação de
algumas instituições no sentido melhorar as finanças e o aspecto físico da
cidade do Rio de Janeiro.
Uma
das perguntas mais instigantes sobre esse momento é porque D. João optou pelo
Brasil e não por suas colônias africanas? A resposta para essa indagação está
relacionada às riquezas encontradas no Brasil e seu desenvolvimento comercial.
Contudo,
após a vinda da família real para o Brasil verificamos a ocorrência de um
processo conhecido como “Interiorização da Metrópole”, ou seja, o Brasil deixou
de respeitar o pacto colonial e se tornou tão importante quanto Portugal. E os
portugueses se sentiram prejudicados em todos os sentidos, pois tiveram que
lutar contra as tropas de Napoleão Bonaparte, ficaram sem o rei e ainda as
riquezas do cofre de Portugal foram trazidas para o Brasil.
De um
modo geral, a abertura dos portos, promovida por D. João, colocou um fim nas
regras do pacto colonial. Todavia, o Brasil se tornou dependente de outro país;
a Inglaterra. Vale destacar que os ingleses tiveram uma série de privilégios no
nosso território, contrariando os interesses dos colonos brasileiros. Diversas
mercadorias inglesas foram trazidas ao Brasil para concorrerem com os produtos
brasileiros.
Entrementes,
um acontecimento marcou a passagem de D. João pelo Brasil. Foi a chamada
Revolução Pernambucana. Esse fato ocorreu em virtude da postura de D. João em
investir somente na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, o rei aumento os
impostos cobrados sobre os nordestinos. Isso significava que teriam que tirar o
pouco que possuíam para pagar o governo. Além de conviver com a fome, com a
seca e com a miséria; teriam que pagar impostos aos governantes do país. Por
isso, os pernambucanos entraram em guerra e chegaram a tomar o poder na cidade
de Pernambuco, gerando um impasse sem precedentes na história do Brasil. No
final, as tropas de D. João conseguiram organizar um exército poderoso,
desarticulando o movimento e prendendo os revoltosos.
Entretanto,
vale destacar que o Brasil cresceu muito nesse período, pois D.João criou o
Banco do Brasil, a biblioteca real, o jardim botânico, a casa da moeda, a
academia de belas artes, dois colégios de medicina, etc. Tudo isso serviu para
reforçar a ideia de que o Brasil deixava der colônia para ser tornar uma
metrópole. Já por outro lado, Portugal estava tornando-se uma colônia de
Portugal.
Logicamente
que essa situação não agradou aos portugueses, que iniciaram um movimento,
conhecido por “Revolução Liberal do Porto de 1820”. Esse movimento tinha como
principais objetivos conseguir fazer com que D. João voltasse a Portugal. Além
disso, Portugal pretendia promover a recolonização do Brasil, pois eles estavam
muito prejudicados com o desenvolvimento da ex-colônia e o consequente atraso
econômico dos portugueses.
A
decisão tomada por D. João foi o retorno a Portugal, porém, objetivando manter
uma pessoa de confiança na colônia, o rei resolveu deixar seu filho, o príncipe
Pedro de Alcântara no Brasil. Entretanto, os portugueses continuaram insatisfeitos,
e também passaram a exigir a volta de Pedro a Portugal.
Na
verdade, os brasileiros temiam que o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal
e, por isso, pediam a D. Pedro que não aceitasse as ordens vindas dos
portugueses. Com isso, o príncipe brasileiro respondeu negativamente às ordens
vindas de Lisboa, dizendo a seguinte frase: “Se é para o bem de todos e
felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”. Esse dia ficou conhecido
como “o dia do fico”.
Vale
destacar que após a separação entre os países, o Brasil procurou reconhecer
essa separação. Países como EUA, França, Inglaterra, dentre outros,
reconheceram de imediato a independência brasileira. Já os portugueses exigiram
o pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas (a moeda da
época) para que reconhecessem a separação definitiva. Como o Brasil não tinha
dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo junto aos ingleses. (Foi a primeira
dívida externa do Brasil).
Vale
ressaltar que a situação das camadas sociais mais desfavorecidas da população
continuou da mesma maneira, pois não houve uma preocupação em desenvolver a
sociedade brasileira de uma maneira igualitária. D. Pedro I procurou
tão-somente satisfazer os interesses da elite e da aristocracia, pessoas
ligadas à corte portuguesa.
Uma
das características do governo de D. Pedro I foi a constituição outorgada pelo
imperador em 1824. Nessa constituição ficou evidenciada a ambição autoritária
do soberano. Ele criou um dispositivo chamado de “poder moderador”, onde seus
poderes estavam acima do executivo e do judiciário. Essa postura despótica do
imperador fez com que crescesse uma forte oposição contra ele, que culminou em
sua retirada do comando supremo da nação. ( Mas esse assunto será discutido no
4º bimestre). Bons estudos e boa prova a todos!
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