Em
13 de maio de 1888, a escravidão finalmente foi abolida no Brasil. A lei
assinada pela princesa Isabel, o que já vinha sendo conquistado pelos escravos
havia muitos anos, em sua luta continua. Mas será mesmo essa a melhor data pra
comemorar a libertação e lutar pela causa negra?
No
dia 20 de novembro se reverencia a morte de Zumbi líder do maior
quilombo já formado no Brasil: o quilombo dos palmares.
Os movimentos negros brasileiros escolheram essa data para comemorar o dia
nacional da consciência negra. Por isso, esse dia é dedicado à mobilização,
consciência e protesto contra a violência sofrida pelo povo negro no passado e
nos dias de hoje.
A
celebração do dia 20 de novembro é também uma forma de recusar a historia
oficial, que reservou para os negros o 13 de maio, data da
abolição da escravatura. Para os movimentos negros, a libertação dos escravos
não pode ser vista como uma concessão dos brancos dominadores. Para eles,
comemorar simplesmente a assinatura da lei Áurea significa
desvalorizar toda a história de luta e resistência dos negros.
A assinatura da lei Áurea pôs fim à
escravidão dos negros no Brasil, mas não criou os mecanismos necessários para
que esse povo pudesse se integrar à vida do país. Duas outras iniciativas
anteriores, que teoricamente buscam amenizar o problema da escravidão, também
só pioraram a situação dos negros. A lei do ventre livre,
que foi aprovada em 28 de setembro de 1871, determinava que as crianças negras
nascidas a partir daquela data não seriam escravizadas. As mães, contudo,
continuavam escravas, assim, não podiam cuidar dos seus filhos.
Á lei saraiva Cotegipe (também conhecida como
a Lei do Sexagenário), de 28 de setembro de 1885, libertou os escravos com mais
de 65 anos. Como essas pessoas sempre haviam vivido como escravas, elas na
verdade se viram completamente desamparadas. Além disso, com os maus-tratos que
recebiam, eram pouquíssimos os negros que atingiam os 65 anos de idade.
Todos esses fatos são fundamentais para
entender os problemas atuais da marginalização, da criança abandonada, das favelas,
entre outros, que atinge, sobretudo os brasileiros da etnia negra.
Esta história ainda vai dar muito "pano pra manga", os negros ainda não tem seu devido espaço, ainda bem que outros sabem usá-lo. O governo brasileiro comemorou um lance tempos atrás para os japoneses que moram aqui. Quando fez um auê daqueles pros negros?
ResponderExcluir...um dia uma fé-da-puta colega de sala fez a infeliz pergunta qual invenção que um negro já fez. Segue alguns nomes:
* Garrett Augustus Morgan (1877-1963) - Inventor da máscara anti-gás, em
1921, e do semáforo, patenteado em 1923.
* Lewis Latimer- trabalhou com Thomas Edison e Alexander Graham Bell
desenhando o projeto do primeiro telefone de Bell e foi consultor de Thomas
Edison no projeto da lâmpada elétrica.
* Mark Dean - Ph.D. da Stanford University, projetou o computador pessoal e
liderou a equipe que criou o processador de 1 GHz.
* Patricia E. Bath - inventou a técnica da cirurgia de olho a laser.
* Frederick Jones - em 1935, inventou o primeiro sistema de refrigeração para
caminhões, que depois foi adaptado para outros automóveis.
* Sarah Boone - patenteou em 26 de abril de 1892 a tábua de passar roupa.
* John Love - inventou o apontador de lápis - está é pros seus alunos. (rs).
E UMA DAS MAIORES INVEÇÕES NA MINHA OPINIÃO; O (BLUES) que foi a semente de todo o rock que conhecemos hoje.
...lembrando a imbecil que fez o questionamento nunca trabalhou na área.
Verdade Animaleza. Sem contar com o figura lendária do Nelson Mandela, que revolucionou a maneira de pensar de milhões de pessoas. Além disso, ajudou a acabar com um dos maiores movimentos de segregação racial da história (o Apartheid). E para as pessoas que afirmam que o racismo não existe no Brasil, basta pegar os dados do IBGE que estuda a desastrosa situação dos negros no país. Essa oligarquia que comanda o nosso país até hoje ( Sarney, Collor e ETC) só sabem realizar discursos reticentes com uma retórica hipócrita, e não fazem nada de concreto no sentido de promover a igualdade racial no Brasil.
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